Foi no meu último relacionamento (com o narcisista abusivo – alerta de redundância intencional) que senti necessidade de repensar a minha vida sexual.
Sentia que ele se preocupava muito em trocar de posições. Com o passar do tempo e a minha naturalidade durante o sexo ele relaxou e passou a ter dificuldades para segurar a ejaculação.
\”Está me incomodando que eu não esteja mais conseguindo me controlar com você. Precisamos fazer outras posições\”, ele disse. Rindo, afirmei que o problema dos homens é que eles aprendiam a transar assistindo pornô, que não havia a necessidade de trocarmos de posição e nem de controlar o momento já que havia desejo, conexão e naturalidade.
No fim da relação vi a quantidade de filmes pornograficos que ele mantinha guardados e atestei minha hipótese. Dessa vez já incomodado e agressivo disse \”e você aprendeu a transar como?\” \”Transando\”, respondi.
Uns três dias depois terminei o relacionamento. Mas a energia deixada pelo convívio, principalmente quando eu me lembrava do sexo com ele, me dava nauseas. Confesso que ainda estou me libertando disso e tenho optado de forma consciente e cautelosa por conhecer melhor as pessoas antes de dar a minha energia sexual, que considero cada vez mais sagrada, a alguém que desconheço por completo.
Mas a grande verdade é que não aprendi a transar somente através de relações sexuais. A curiosidade depertada pela descoberta da sexualidade na infancia levou a mim e outros adolescentes ao meu redor buscarmos filmes pornôs.